Olá pessoal, segue mais uma de Anatomia da Coluna
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terça-feira, 21 de agosto de 2012
segunda-feira, 21 de maio de 2012
ANATOMIA DO ESÔFAGO
O esôfago é um canal muscular composto de
mucosa e submucosa, muscular e adventícia com cerca de 25 cm e se estende da
cartilagem cricóide na faringe ao nível da 6ª vértebra, através do mediastino
superior, mediastino posterior e diafragma até a região do cárdia do estômago
ao nível da 11ª vértebra.
O 1/3 superior (músculo esquelético) e
inervado pelo nervo laríngeo recorrente, os 2/3 inferiores (músculo liso) pelo
nervo vago.
No pescoço ele está na linha média posterior
à traquéia, inclinando-se para a esquerda, na parte inferior do pescoço,
voltando a linha média, mais ou menos na altura a 5ª vértebra e depois
desviando para a esquerda na altura do diafragma.
Os nervos que laríngeos ascendentes estão
entre ele e a traquéia e do lado esquerdo encontra-se o ducto torácico.
Na parte inferior do pescoço está próximo da
glândula tireóide esquerda e anteriormente ao músculo longo do pescoço.
Na entrada do tórax ele passa posterior ao
arco aórtico e descende no mediastino posterior junto à aorta descendente e
posterior à traquéia, brônquio fonte esquerdo e pericárdio.
Posterior a ele estão as artérias
intercostais direitas, ducto torácico e veia hemi-ázigos.
A camada muscular é formada por fibras
circulares internas e longitudinais externas.
A submucosa é um tecido conectivo frouxo,
onde estão os vasos sangüíneos, nervos e glândulas mucosas.
A mucosa é composta de pregas longitudinais
com a superfície feita por tecido epitelial escamoso estratificado.
A muscular da mucosa é composta de fibras
musculares longitudinais ausentes na parte mais inicial do esôfago.
As glândulas esofágicas produzem muco.
VASOS E
NERVOS
O esôfago é suprido por ramos da artéria
tireóidea inferior, aorta torácica e gástrica à esquerda, assim como a artéria
frênica inferior esquerda.
As veias são tributarias da cava
superior e porta pelas veias gástricas, nos 2/3 superiores dos sistemas azigos.
A enervação é suprida por ramos simpáticos do
vago.
Estreitamentos do esôfago:
Terço sup. na cartilagem cricoide
Terço médio no na altura do brônquio
e aorta
Terço inf. no diafragma
ESTÔMAGO
O estômago pode ser divido em porções como
cárdia, fundo, corpo e antro.
O estômago é composto de uma
mucosa que dependendo da região contém células parietais que secretam o ácido
hidroclorídrico, células enteroendócrinas que secretam hormônios e células que
secretam pepsina.
Abaixo disto existe uma muscular da mucosa e
uma submucosa.
A muscular é composta por três camadas, uma
oblíqua interna, uma circular média e uma longitudinal externa.
As células parietais e secretoras de
pepsinogenio estão mais ................., enquanto que na região anterior
estão células mucosas secretoras de gastrina e pepsinogenio.
LIGAMENTOS
DA GRANDE CURVATURA
Ligamento gastrocólico é a parte do peritônio
que conecta a grande curvatura ao colón transverso.
Ligamento gastrofrênico é a parte do
peritônio que conecta o fundo do estômago ao diafragma esquerdo.
Ligamento gastroesplênico é a parte do
peritônio que conecta a grande curvatura ao hilo esplênico.
O omento maior é a parte que se estende da
grande curvatura e corresponde a todos estes ligamentos envolvendo as alças
intestinais.
LIGAMENTOS
DA PEQUENA CURVATURA
Ligamento hepatoduodenal é ligamento que
conecta o fígado ao duodeno e contém o ducto biliar comum a artéria .hepatica
própria e veia porta, formando a parte anterior do forame omental.
Ligamento hepatogástrico é parte do omento
menor que conecta a pequena curvatura do estômago ao fígado e forma a parede
anterior da retrocavidade dos epiplons.
Ligamento esplenorenal é a parte do peritônio
que liga o baço a parte posterior do abdome sobre o rim esquerdo.
O omento menor e um prologamento
peritoneal entre a pequena curvatura do estomago e a superfície visceral do
fígado.
ARTÉRIAS
Tronco celíaco forma gástrica à esquerda,
esplênica e hepática comum.
ARTÉRIA
GÁSTRICA À ESQUERDA
Se origina da artéria celíaca e forma a
artéria esofágica forçando na pequena curvatura do estômago.
ARTÉRIA
ESPLÊNICA
Se origina do tronco celíaco e forma a
artéria pancreática.
ARTÉRIA
GÁSTRICA À DIREITA
Se origina da artéria hepática própria e
forma pequenas artérias da pequena curvatura do estômago.
ARTÉRIA
GÁSTRICA CURTA
Origina-se da artéria esplênica e também dá pequenos ramos que
ligam a região do fundo.
ARTÉRIA GÁSTRO DUODENAL
Origina-se da artéria hepática comum e forma
as artérias pancreáticas duodenal e gastro- omental direita
ARTÉRIA
HEPÁTICA COMUM
Se origina do tronco celíaco e forma a
gastroduodenal e hepática própria.
ARTÉRIA
HEPÁTICA PRÓPRIA
Se origina da artéria hepática comum e forma
a gástrica direita e hepática esquerda.
O duodeno:
O duodeno se estende do piloro ate o angulo de Treitz (duodenojejunal). na parte vertical
dele (segunda porção) desemboca o coledoco e o ducto pancreatico.
Estes ductos geralmente desembocam em uma papilla unica (papilla de
Vater) rodeado pelo esfincter de Oddi.
A mucosa do intestino Delgado se caracteriza pela presenca das valvulas
coniventes e pelasvilsidades.
No duodeno nao existem valvulas, nele encontramos as glandulas
submucosas de Brunner secretoras de muco alcalino.
O duodeno e irrigado pelas arterias gastroduodenal (AHPP) e pancreato
duodenal (AMS). As veias sao tributarias do sistema porta.
Intestino delgado:
O intestino delgado começa no piloro e acaba na válvula ileocecal. A
extensão do delgado e de 5 a 9 m, com diâmetro de 2 a 3 cm e se divide em
duodeno, jejuno e íleo.
O intestino delgado e mantido suspenso por uma extensão do peritoneo
chamada mesentério, entre suas camadas temos as estruturas vasculares e
linfáticas.
No intestino delgado
ocorre a ultima parte da digestao enzimatica liberando moleculas pequenas
capazes de serem absorvidas. E tambem o unico local do intestino onde os
monossacarideos e amino acidos sao absorvidos. Muitos lipideos tbem sao absorvidos
aqui, assim como 95% da agua.
O intestino Delgado e rico em cels linfoides que
se agrupam em foliculos que formam as placas de Peyer.
A sua superficie de absorcao e aumentada pelas
formacoes vilosas que formam um fundo cego chamada cripita intestinal. A
superficie mucosa e formada por cel secretoras que se descamam continuamente,
sendo renovadas por mitose num ciclo que dura cerca de 5 dias.
O transito
intestinal ocorre em 4 a 6 horas.
Intestino grosso
A válvula ileocecal se implanta na face postero lateral esq. do ceco,
onde na parte mais inferior se origina o apêndice vermiforme.
A camada muscular externa (longitudinal) esta dividida por 3 cintas
longitadinais chamadas de tênias (taenia coli) permitindo que a muscular
interna (circular) forme saculacoes (haustras) que ajuda na absorcao de
letrolitos e agua). A mucosa possui glândulas de Lieberkuhn semelhante ao
intestino delgado, porem sem vilosidades. As partes seguintes do colon em
direcao ao reto sao: colon sacendente (direito), transverso, descendente
(esquerdo e sigmoide.
O RETO
O reto possui musculo esqueletico que se contrai durante o reflexo para
defecar e valvas que ajudam a separar os gases das fezes.
O anus possui 2 esfincteres um interno e um externo sendo este ultimo
volutario.
Resumo:
O esofago
e formado por 4 camadas; mucosa, submucosa, muscular e adventicia.
Os
linfonodos esofagicos sao cervicais e toracicos superior medio e inferiores
O
estomagdo se divide em cardia, fundo, corpo antro piloro
As
camadas do estomago sao mucosa, submucosa muscular e serosa.
Os
linfonodos do estomago sao esplenicos, perigastricos, celiacos e hepaticos
O
intestino Delgado tem 2 a 3 cm de diametro e cerca de 6m de comprimento e se
divide em duodeno, jejuno e ileo.
Os
ajuntamentos linfaticos no Delgado formam as placas de Peyer que estao an
lamina propria principalmente no ileo distal.
As 3
camadas de musculo liso sao uma interna oblique, uma media circular e uma
exerna longitudinal.
Os
linfonodos do Delgado sao hepaticos, mesentericos superiores, cecal posterior,
e ileocolicos.
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quarta-feira, 9 de maio de 2012
VASOS SANGUÍNEOS E CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
Podemos dividir nosso sistema vascular em pulmonar e
sistêmico por sua origem uma vez que o sistema pulmonar tem origem na veia
pulmonar e o sistêmico se origina a partir da aorta.
O sangue sai do coração pela aorta e passa por vasos cada
vez mais finos ate o capilar, onde ocorre a troca gasosa e a transição para o
sistema venoso, na seguinte ordem artéria, arteríola, capilar, vênula e veia.
As artérias e veias são estruturalmente parecidas porem com
algumas diferenças importantes, entre elas temos a presença de válvulas nas
veias que permitem o fluxo sanguíneo apenas em direção ao coração, também
devido a pouca oxigenação as veias pareceram azuis enquanto que as artérias
vermelhas.
Com exceção dos capilares os vasos sanguíneos são formados
por 3 túnicas.
A mais interna (intima) e formada por cels endoteliais; uma
camada media (túnica media) espessa e composta por músculo liso e tecido
elástico (importante nas artérias pois permite o aumento do calibre do vaso
durante a sístole cardíaca) enquanto que nas arteríolas existe um predomínio de
músculo liso que ajuda na contração do vaso e manutenção da pressão sanguínea
longe do coração. A camada mais externa (túnica adventícia) formada por tecido
conjuntivo que da sustentação as paredes do vaso.
Artéria aorta:
Aorta ascendente se origina do ventrículo esquerdo
ARTÉRIA AORTA
A aorta ascendente
se origina no ventrículo esquerdo ao nível da 3º cartilagem costal indo para a
direita até a altura da articulação manúbrio esternal a partir deste ponto se
torna o arco aórtico.
A aorta ascendente
está envolta pelo pericárdio fibroso e seroso.
AORCO AÓRTICO
O arco aórtico se
inicia a partir da articulação manúbrio esternal ao nível da 2º cartilagem
costal, dirigindo-se para a esquerda sobre o brônquio esquerdo para terminar do
lado esquerdo do corpo de T4.
O arco aórtico da
origem da direita para a esquerda primeiramente ao tronco braquiocefálico
depois a carótida comum esquerda e a subclávia esquerda.
OBS: No interior da
adventícia da aorta ascendente do arco aórtico encontram-se os baroreceptores e
quimioreceptores.
ARTÉRIA BRAQUIOCEFÁLICA
Emerge da
convexidade do arco aórtico em direção posterossuperior para a direita.
Na altura da
articulação esternoclavicular direita divide-se a artéria carótida direita e
subclávia direita.
Artéria carótida
comum direita ascende no pescoço a partir do tronco braquiocefálico posterior à
articulação esternoclavicular, bifurcando-se na altura de C4, onde se situam
dilatação chamada de bulbo ou seio carotídeo, onde encontramos os
baroreceptores.
Na face posterior do
bulbo carotídeo está o corpo carotídeo que é um quimiorreceptor.
A veia jugular
interna está lateral à artéria. Artérias carótidas:
Ramos carotídeos:
A carótida interna não da ramos fora do crânio e supre o
cérebro e olhos.
A carótida externa supre a garganta, glândulas do pescoço
língua, face,boca, ouvidos, couro cabeludo e dura mater.
Artéria carótida comum direita
Se origina do tronco braquiocefalico, enquanto que a
esquerda se origina diretamente da aorta, na altura do bordo superior da
tireóide esta o bulbo carotídeo ponto de alargamento da carótida que da origem
a seus ramos esterno e interno.
ARTÉRIA CARÓTIDA COMUM ESQUERDA
Está posterior a
veia braquiocefálica e ao resto do timo e se origina diretamente da
aorta
ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA
Tem origem na face
posterior do bulbo carotídeo, seguindo cranialmente para o canal carotídeo
através do qual entra na base do crânio, seguindo pelo seio cavernoso, onde ao
final deste divide-se nas artérias cerebrais anterior e média.
As artérias
vertebral irão formar a artéria basilar acima do forame magno.
São ramos da
carótida interna as artérias hipofisária, coroidea e oftálmica, esta última tem
origem na altura da clinóide anterior, estendendo-se anteriormente pelo canal
óptico inferolateral ao nervo óptico.
ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA
Tem origem no bulbo
carotídeo na altura de C4.
Segue anteromedial
em relação a carótida interna, depois passa sobre a carótida interna em direção
lateral na altura de C2.
Artéria tireóidea
superior é o primeiro ramo da carótida externa e segue para a parte
anteroinferior do pescoço sob o músculo homo-hióideo para alcançar o extremo
superior da glândula tireóide.
ARTÉRIA LINGUAL
É o segundo ramo da
artéria carótida externa.
Caminha em direção
cranial sobre o osso hióide indo em direção a língua.
ARTÉRIA FACIAL
É o terceiro ramo da
carótida externa.
Segue cranialmente
ao redor do bordo inferior da mandíbula para atravessar o osso anteriormente e
anteriormente à inserção do músculo masseter, onde pode ser palpada.
Segue
superficialmente pela face lateral em direção ao epicanto mediano do olho.
ARTÉRIA TEMPORAL SUPERFICIAL
Trata-se de outro
ramo da artéria carótida externa.
Corre superiormente
entre os lobos superficial e profundo da glândula parótida e vai em direção à
superfície temporal.
ARTÉRIA MAXILAR
Também nasce da
carótida externa no interior da glândula parótida em seu lobo posterior,
terminando na artéria esfenopalatina.
ARTÉRIA SUBCLÁVIA
Artéria subclávia
direita: se origina a partir do tronco braquiocefálico atrás da articulação
esternoclavicular até o bordo medial do músculo escaleno anterior e determina a
primeira porção da subclávia de onde se originam na parte superior à artéria
vertebral e o tronco tireocervical e na parte inferior à artéria torácica.
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quinta-feira, 19 de abril de 2012
ANATOMIA DA PAREDE ABDOMINAL
Tabela 1 - Músculos da parede ÂNTERO-LATERAL do abdome
Músculo
|
Origem
|
Inserção
|
Oblíquo externo
do abdome
|
Oito últimas
costelas, interdigitando com o m. serratio anterior e o m. grande dorsal.
|
Lábio externo da
crista ilíaca, espinha ilíaca ântero-superior, tubérculo púbico e bainha do
m. reto do abdome.
|
Oblíquo interno
do abdome
|
Crista ilíaca,
aponeurose toracolombar, ligamento inguinal.
|
Margens
inferiores das três costelas mais inferiores, bainha do m. reto do abdome.
|
Transverso do
abdome
|
Face interna das
seis últimas cartilagens costais, aponeurose toracolombar, crista ilíaca,
ligamento inguinal.
|
Bainha do m.
reto do abdome
|
Reto do abdome
|
Processo
xifóide, 5ª, 6ª e 7ª cartilagens costais.
|
Sínfise e crista
púbica
|
Piramidal
|
Corpo do púbis
|
Linha alba,
superiormente à sínfise púbica.
|
Tecido
celular subcutâneo
É
composto por duas fáscias. A primeira, mais superficial, é a fáscia de Camper
e a profunda é a fáscia de Scarpa.
A fáscia de Camper é um
verdadeiro panículo adiposo, capaz de ter vários cm de espessura em indivíduos
obesos. A fáscia de Scarpa é composta por tecido fibroso e contem
pouca ou nenhuma gordura. Suas fibras são elásticas e de tonalidade
amarelada
Camada Muscular
A
parede abdominal é composta por NOVE camadas de tecido: pele, tecido
celular subcutâneo, fáscia superficial, músculo oblíquo externo, músculo
oblíquo interno, músculo transverso do abdome, fáscia transversalis,
tecido adiposo pré-peritoneal e o peritônio.
Músculos
ântero-laterais
A
musculatura ântero-lateral se apresenta em dois grupos: um ântero-lateral,
formado pelos músculos oblíquo externo, oblíquo interno e transverso, todos
laminares e com suas fibras orientadas em sentido diferente e outro, situado
medianamente, constituído pelo m. reto do abdome e pelo m. piramidal.
A aponeurose toracolombar que serve de
origem aos músculos oblíquo interno e transverso é uma membrana aponeurótica,
que se prende, medialmente, às vértebras torácicas e lombares.
Linha
Alba: é constituída pela união das fibras aponeuroticas (tecido fibroso que
envolve os músculos) dos músculos laterais do abdome na linha mediana sendo uma
faixa tendínea que se estende do processo xifóide à sínfise púbica
Bainha
do Reto: formada pelas aponeuroses de inserção dos três músculos
ântero-laterais, que se entrelaçam na linha mediana anterior com as do lado
oposto, constituindo uma rafe longitudinal e mediana, denominada linha Alba.
A
cobertura posterior e feita pela aponeurose posterior do musc. Obliquo interno.
Esta cobertura posterior finda um pouco abaixo da cicatriz umbilical quando as
aponeuroses passam a ser anteriores, restando apenas a fascia transversalis
posterior.
A
região em que as três aponeuroses passam a constituir a lâmina anterior da
bainha do reto é marcada por uma linha curva, a linha arqueada.
Como
aponeuroses dos 3 músculos laterais do
abdome passam apenas pela frente do reto esta região torna-se mais fraca pela
falta da aponeurose posterior.
Músculo obliquo externo do abdome
É
um músculo amplo e quadrangular. Recobre a face lateral do abdome com sua
porção muscular e a face anterior com a porção aponeurótica . Tem origem
na 5° a 12° costelas (bordas inferiores), m serratio e gde dorsal e se
insere na crista ilíaca, lig. inguinal e lâmina anterior da bainha do reto. É
inervado pelos ramos ventrais dos n. torácicos, n. ílio-hipogástrico e n.
ílio-inguinal. Ele comprime o abdome, flete e rota o tronco para o lado oposto
e auxilia a expiração forçada.
Músculo obliquo interno do abdome
É
menor e mais fino que o m. obliquo externo e é coberto por este. Recobre a face
anterior e lateral do abdome, entre o m. obliquo externo e o m. transverso.
Algumas de suas fibras se continuam com o funículo espermático para
formar o m. cremaster. Essas fibras formam uma lâmina compacta quando
estão no interior do canal inguinal, mas quando emergem pelo anel inguinal
superficial formam umas serie de alças que alcançam o testículo e se inserem na
túnica vaginal. O m. cremaster retrai o testículo e é inervado pelo ramo
genital do nervo genitofemoral.
O
m. oblíquo interno se origina na crista ilíaca, fáscia toracolombar e
nos dois terços laterais do ligamento inguinal. Insere-se nas bordas
inferiores das 3 ultimas costelas
e na linha Alba. É inervado pelos ramos ventrais dos nervos torácicos,
nervo ílio-hipogástrico e nervo ílio-inguinal e sua contração comprime, flete e
rota o tronco para o mesmo lado, e auxilia a expiração forçada.
Músculo transverso do abdome
Está
na parte mais profunda da parede muscular da região lateral e anterior do
abdome. Origina-se na face interna das 6 últimas cartilagens costais, fáscia
toracolombar dos processos transversos das vértebras lombares, lábio externo da
crista ilíaca e ligamento inguinal.
Insere-se na linha Alba. É inervado
pelos ramos ventrais dos nervos torácicos (nervos intercostais posteriores),
nervo ílio-hipogástrico e nervo ílio-inguinal. Tem função de contrair e
tencionar a parede abdominal (compressão abdominal).
Nervos
A
parede ântero-lateral do abdome é inervada pelos nervos tóraco-abdominais,
ílio-hipogástrico e ílio-inguinal e subcostal estes últimos emitem ramos
cutâneos laterais e anteriores.
Vasos
As
artérias da parede abdominal situadas no plano superficial são as a.a.
epigástrica superficial e circunflexa superficial do ílio.
A
a. epigástrica superficial origina-se da a. femoral, a cerca de um centímetro
abaixo do ligamento inguinal, emerge no hiato safeno e segue trajeto
ascendente, superficial ao ligamento inguinal em direção ao umbigo, entre as
camadas areolar e laminar do subcutâneo. Próximo ao umbigo se divide em uma
série de ramos, progressivamente menores, no subcutâneo e na pele ou ainda se
anastomosam com ramos provenientes das a.a. torácica lateral, epigástricas
superior e inferior e lombares.
A
a. epigástrica superior é o ramo medial dos dois ramos terminais da a. torácica
interna. Nasce no sexto espaço intercostal, desce posterior às cartilagens
costais e, após passar pelo trígono esternocostal (entre as partes esternal e
costal do diafragma e o apêndice xifóide e o arco costal) penetra na bainha do
m. reto do abdome, inicialmente posterior a ele e, a seguir, após perfurá-lo,
emite numerosos ramos, alguns suprem o m. reto do abdome enquanto outros
perfuram a bainha do anterior e irrigam os músculos e os planos superficiais da
parede ântero-lateral do abdome.
Da
a. epigástrica superior partem também ramos para o diafragma, sendo que a.
epigástrica superior direita emite da ramos para o ligamento falciforme do
fígado, que se anastomosam com ramos da a. hepática.
A
a. epigástrica inferior origina-se da a. ilíaca externa, acima do ligamento
inguinal, em uma distância variável (de alguns milímetros a seis centímetros)
deste. Sempre situada no tecido extraperitonial, emite a a. cremastérica e o
ramo púbico, curva-se anteriormente, passa ao longo da borda medial do anel
inguinal profundo, onde o ducto deferente se posiciona em gancho ao redor de
sua borda lateral e toma, a seguir, um trajeto oblíquo, superior e medial, em
direção a cicatriz umbilical. Perfura então a fáscia transversal, passa
anterior à linha arqueada e situa-se, inicialmente, entre o m. reto do abdome e
o folheto posterior de sua bainha. Após um curto trajeto nesta situação,
penetra na substância do músculo, onde emite numerosos ramos que se comportam
como os da a. epigástrica superior.
Existem
anastomoses efetivas entre as a.a. epigástricas. Pelo menos duas anastomoses
entre ramos de diâmetro maior que 0,5 milímetro, além de numerosas anastomoses
entre ramos menos calibrosos ocorrem.
O
suprimento arterial dos planos superficiais das regiões inguinais e do
hipogástrio depende principalmente das a.a. epigástrica superficial e
circunflexa superficial do ílio. As demais regiões dos planos superficiais
ântero-laterais são supridas predominantemente por ramos perfurantes
provenientes das a.a. lombares, intercostais posteriores, subcostais,
circunflexa profunda do ílio e principalmente das a.a. epigástricas inferior e
superior.
As
veias da parede do abdome, em sua maioria, são satélites às respectivas
artérias.
Na
drenagem dos planos superficiais, merecem destaque as v.v. epigástricas
superficiais que se formam na região em torno do umbigo, a partir de afluentes
que recebem o sangue do epigástrio e das regiões umbilicais. Seguem uma
trajetória oblíqua, inferior e um pouco lateral, recebem outras tributárias, em
especial da região púbica e desembocam, habitualmente, na crossa da v. safena
magna.
Também
as anastomoses entre as v.v. epigástricas superiores e inferiores criam uma via
de circulação colateral entre as cavas. Por meio das v.v. intercostais
posteriores mais inferiores, da v. subcostal e das v.v. lombares, anastomoses
entre as cavas também ocorrem, com a participação dos curtos-circuitos formados
pelos sistemas ázigos e venoso vertebral.
As
veias da parede abdominal também participam da circulação colateral
porto-sistêmica, pois as v.v. paraumbilicais que correm no ligamento falciforme
unem o ramo esquerdo da v. porta às veias superficiais da região umbilical.
Estas são partes do canal tóraco-epigástrico e, portanto têm conexões com a v.
torácica lateral (cava superior) e a v. epigástrica superficial (cava
inferior).
Anatomia da Região Inguinal
Inicialmente, devemos ter conhecimento sobre as várias camadas
da parede abdominal ao nível do canal inguinal: pele, tecido adiposo subcutâneo
(fáscia de Camper e fáscia de Scarpa), fáscia oblíqua externa, fibras do
músculo cremastérico, estruturas do cordão espermático, aponeurose do músculo
transverso abdominal, fáscia transversalis, tecidos pré-peritoneais (tecido
adiposo, vasos, nervos, linfáticos) e peritônio. As veias epigástricas
superficiais se encontram entre as fáscias de Camper e Scarpa.
Aponeurose do obliquo externo do abdome
É
uma membrana fibrosa e brilhante que recobre toda a superfície ventral
do abdome, contribuindo para formar a bainha do m. reto do abdome. As fibras
dos dois m. oblíquos externos se entrelaçam na linha media para formar a linha
Alba, se estendendo do apêndice xifóide até a sínfise púbica. A porção
inferior da aponeurose termina em uma borda tendínea denominada ligamento
inguinal. Ao caminhar na direção do púbis esta porção da aponeurose
separa-se e forma dois pilares (um medial e outro lateral) formando um estreito
triangular denominado anel inguinal superficial, por onde passa o
funículo espermático. Lateral e superiormente a esse anel os feixes formam
curvas, a essas fibras dá-se o nome de fibras intercrurais.
Canal
Inguinal: é um canal entre os anéis inguinais superficial e profundo com 3
a 5 cm de comprimento na parede abdominal, 2 a 4 cm cefálico ao ligamento
inguinal.
O trajeto do canal inguinal é no sentido inferomedial e de
profundo para superficial. É limitado superficialmente pela aponeurose do
músculo oblíquo externo.
A parede anterior do canal inguinal é formada
pela aponeurose do oblíquo externo e, lateralmente, pelas fibras musculares do
oblíquo interno. A parede posterior está formada pela aponeurose do transverso
e fáscia transversal, que é mais aponeurótica em sua parte medial e mais fascia
próxima ao ânulo profundo. Acima, o canal está limitado pelas fibras arqueadas
do obliquo interno e transverso abdominal anteriormente e, posteriormente
(assoalho) está formado pelo lig. inguinal e lig. lacunar. O canal inguinal
feminino tende a ser mais estreito que o masculino, e as hérnias menos
freqüentes.
Nos homens está ocupado pelo funículo
espermático e nas mulheres pelo lig. redondo do útero e vasos que o acompanham
e o n. ilioinguinal. O canal é uma área fraca onde as hérnias inguinais
ocorrem.
O
ânulo inguinal profundo (anel inguinal interno) é um orifício em forma de
fenda na fáscia transversal, o ânulo inguinal superficial (anel
inguinal externo) é uma abertura triangular de tamanho variável na aponeurose
do obliquo externo.
Ligamento inguinal
Também
conhecido como ligamento de Poupart, é a parte inferior e
tendínea da aponeurose do m. obliquo externo. Esse ligamento se estende da
espinha ilíaca ântero-superior até o tubérculo púbico. Sua margem livre, ou
terço medial, denominada arco inguinal superficial, da passagem ao feixe
vasculonervoso femoral e se fixa ao púbis através do ligamento pectíneo.
Esse feixe recebe o nome de ligamento lacunar.
Ligamento lacunar
Também
chamado de ligamento de Gimbernat, é a extremidade medial do
ligamento inguinal que passa inferiormente ao funículo espermático e se fixa a
fáscia pectínea próximo ao tubérculo púbico.
Ligamento reflexo
É
uma delgada fita tendínea triangular, com 2 ou 3 cm de largura, que se origina
da inserção do lig. inguinal na linha pectínea e parte da porção medial
do anel inguinal em direção a linha Alba.
Ligamento pectíneo
Também
conhecido como ligamento de Cooper,são fibras aponeuroticas que
se continuam lateralmente ao lig. lacunar ao longo da linha pectínea do púbis.
É formado pelo periósteo e pela fáscia ao longo do ramo superior do púbis.
Forma a borda posterior do canal femoral.
Trato iliopúbico
É
a continuação da aponeurose e da fáscia do m. transverso próximo a borda
superior da bainha femoral. Ele forma o pilar inferior do anel inguinal interno.
Está localizado posteriormente ao lig. inguinal e cruza os vasos femorais para
se inserir na espinha ilíaca ântero-superior.
O trígono de Hesselbach
é limitado pela bainha do músculo reto abdominal medialmente, pelo ligamento
inguinal inferiormente e pelos vasos epigástricos inferiores
súpero-lateralmente. Os vasos epigástricos inferiores limitam medialmente o
anel inguinal profundo.
As hérnias que se desenvolvem dentro do trígono de Hesselbach são consideradas hérnias inguinais diretas,
enquanto as hérnias laterais ao trígono são hérnias inguinais indiretas, pois
estas correm dentro do canal inguinal.
O tendão conjunto é formado próximo ao tubérculo púbico pela
fusão da aponeurose do músculo oblíquo interno com fibras do músculo transverso
abdominal. A fáscia transversalis é
a continuação descendente do músculo transversal e de sua aponeurose. O ligamento de Cooper está localizado na
face posterior do ramo do superior do púbis, sendo formado de periósteo e
condensações fasciais.
Estruturas importantes do espaço pré-peritoneal são: nervos
cutâneo femoral lateral e genitofemoral, vasos ilíacos externos, vasos
epigástricos, o duto deferente e o linfonodo de Cloquet.
Dependendo do tamanho e da localização das hérnias ou na
realização de operações anteriores, pode ocorrer distorção das estruturas
anatômicas.
Etiologia
Podem ser de origem congênita ou adquirida.
A falta de obliteração do processo vaginal, após o processo de
descida dos testículos, é o fator primário para o desenvolvimento de hérnias
inguinais indiretas, o que explica a maior freqüência de casos desta hérnia em
homens.
As hérnias inguinais diretas são atribuídas principalmente ao
desgaste da musculatura abdominal de manter a tensão contínua submetida à
cavidade abdominal.os esforços , que aumentam a tensão abdominal, provocam
traumatismo e enfraquecimento da parede posterior do canal inguinal.
A redução no conteúdo de hidroxiprolina (aminoácido presente no
processo de formação do colágeno), comprometimento da atividade da
lisil-oxidase e da hidroxilação (participam dos processos enzimáticos na
formação do colágeno) e proliferação anormal de fibroblastos compõem causas na
formação de hérnias inguinais.
O tabagismo tem relação comprovada com o surgimento de hérnias
inguinais, pois estimulam a produção de elastases neutrofílicas que interferem
na composição do colágeno, enfraquecendo a parede abdominal.
Diagnóstico
Pode ocorrer parestesias relacionadas à compressão
ou irritação dos nervos inguinais pela hérnia.
Deve-se palpar o canal inguinal realizando também a manobra de
Valsalva, sendo que, uma protrusão que passa de lateral para medial e contra a
ponta do dedo representa uma hérnia inguinal indireta, se avançar contra a
superfície lateral do dedo de profundo para superficial representa uma hérnia
inguinal direta.
Uma protrusão abaixo do ligamento inguinal é compatível com
hérnia femoral.
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terça-feira, 10 de abril de 2012
segunda-feira, 2 de abril de 2012
ANATOMIA RADIOLÓGICA DO TÓRAX
Parede torácica
A art torácica
interna que se origina da subclávia corre lateral ao esterno e da ramos
intercostais.
Músculos
relacionados as costelas:
Intercostal interno
(abaixa) e externo (eleva).
Subcostal eleva
Serratio postero
sup (eleva) e o inferior abaixa.
Transverso torácico
abaixa.
A
caixa torácica e constituída por um arcabouço ósseo, formado por 12 vértebras
torácicas, um osso esternal, formado por um apêndice xifóide, um manúbrio e um
corpo. Existem 12 costelas que se articulam com as vértebras, mas apenas as
sete primeiras se articulam diretamente ao esterno, por articulações sinoviais,
enquanto que a primeira se articula através de sincondrose (cartilagem
hialina).
Fonte:http://www.anatomiaonline.com/osteologia/torax.htm
As estruturas ósseas são sustentadas por
tecidos moles (músculos, fascias , ligamentos).
Os músculos intercostais unem as costelas
entre si, são 3 músculos intercostais que são músculos acessórios da
respiração. Outros músculos acessórios são esternocleidomastoideo, serratio
trapézio, elevador da escapula e sacro espinhais.
O músculo principal da inspiração e o
diafragma, ele se prende as costelas, coluna lombar e esterno e em um tendão
central.
Os músculos abdominais fazem a expiração
forcada.
O nervo intercostal se origina da medula e
corre no bordo inferior do arco costal
Traquéia
A traquéia se inicia na altura do bordo inferior da
cartilagem cricoide (C6), tem cerca de 2,5 cm de calibre e 9 a 15 cm de
comprimento e se continua do laringe ate a altura de T6 onde se bifurca em
brônquio principal dir. E esq.
A traquéia e formada por anéis
cartilaginosos em forma de “C” com abertura posterior que se relaciona com o
esôfago. Os anéis são mantidos juntos por musculatura lisa e tecido conjuntivo
denso.
A superfície interna e revestida uma
membrana mucosa de epitélio colunar ciliado pseudo-estratificado que tem
numerosas glândulas mucosas e cílios.
Brônquios bronquíolos e alvéolos
A traquéia se bifurca em 2 brônquios principais na Carina, sendo o
brônquio esquerdo mais horizontal estes se bifurcam e formam os brônquios
lobares estes em brônquios seguimentares, subseguimentares . a cartilagem nos
brônquios vai diminuindo assim como a quantidade de cílios. Os bronquíolos se
dividem ate o bronquíolo terminal.
Os bronquíolos são
formados por músculo liso que pode se contrair causando por exemplo a asma brônquica.
Os bronquíolos terminais formam os
bronquíolos respiratórios que formam os ductos alveolares que terminam nos
alvéolos.
A arvore brônquica e revestida por epitélio
colunar ciliado, ate chegar aos bronquíolos onde não existem cílios e as cels passam
a ser escamosas.
Nos alvéolos o ar fica separado do sangue
apenas por uma fina membrana formada por uma lamina basal entre o epitélio
alveolar e o endotélio capilar.
Na superfície dos alvéolos esta presente
uma fina camada liquida que facilita a difusão do CO2 e evita o colabamento das
paredes alveolares mantendo uma certa tensão superficial.
Os brônquios são supridos pelas art. Brônquicas
ramos da aorta, enquanto que os alvéolos recebem o sangue das art. Pulmonares,
para serem oxigenados.
Pulmões
Cada pulmão possui na sua face mediastinal
um hilo (pedículo), formado por brônquios, vasos linfáticos, sanguíneos e
nervos, envoltos pelos ligamentos pulmonares que são extensões pleurais.
Os pulmões são divididos em lobos superior
e inferior por extensões da pleura visceral chamadas fissuras obliquas, sendo
que o pulmão dir. Ainda possui uma fissura horizontal que forma o lobo médio
localizado anteriormente entre os lobos superior e inferior..
A região entre os dois pulmões onde
encontramos o coração os grandes vasos, esôfago, traquéia, brônquios nervos e
timo e chamada de mediastino.
O parênquima e
irrigado pelas art. brônquicas 1 a dir. e 2 a esq., ramos diretos da aorta, e
drenado pelas veias brônquicas que desembocam nas veias ázigos a dir. e hemiazigos esq.
A drenagem
linfática dos pulmões e para os linfonodos hílares e traqueobrônquicos.
A enervação do
parênquima ocorre por ramos vagais parassimpáticos que causam bronco espasmo e
secreção glandular.
A enervação
simpática vem do tronco simpático que dilata os brônquios.
O diafragma e um
musc com centro tendineo com periferia musc. No centro tendineo existem 3 passagens
na altura de T8, T10 e T12.
A enervação e pelo
n frênicos (motora) entre C3 e C5. A
parte sensória na periferia e por ramos dos n. Intercostais T5 a T11 e
subcostais T11.
Pleura
É uma membrana
serosa aderida a parede torácica e pulmão.
A cavidade pleural
mantem uma pressão negativa que mantém a expansão pulmonar e contem um liquido
seroso que permite o deslizamento destas estruturas e mantendo a tensão
superficial.
Quando a pressão da
cavidade pleural se torna positiva as fibras elásticas e a tensão superficial
nos alvéolos colapsa os pulmões.
O surfactante, e
uma lipoptn secretada por cels alveolares especiais, ele age como um detergente
e diminui a tensão de superfície interferindo com a atração elétrica entre as
moléculas de água na superfície interna dos alvéolos.
As pleuras se unem
na região do hilo e formam o ligamento pulmonar.
Espaços pleurais
Existem duas membranas serosas na cavidade torácica,
uma aderida a parede (parietal) e outra ao parênquima pulmonar (visceral).
Entre elas existe um espaço fino chamado de espaço pleural, aqui também como
ocorre nos alvéolos existe uma fina camada liquida (liquido seroso) que permite
as membranas deslizarem entre si e ajuda a manter uma pequena pressão negativa.
Vasos da base
São os gdes vasos ligados ao coração.
Temos as duas veias cavas sup e inf desembocando no átrio dir. E, quatro veias
pulmonares desembocando no átrio esq. , o tronco da artéria pulmonar saindo do
ventrículo dir. E a aorta saindo do
ventrículo esq.
Nariz e cavidade nasal
A cavidade nasal e revestida pelo epitélio
mucoso ciliado que contem muitos vasos sanguíneos e cels secretoras de muco que aquecem e umedecem o ar. O muco viscoso retem as impurezas.
Existem tbem receptores olfatorios que
respondem a substancias químicas presentes no ar.
Faringe
É a porção entre a cavidade nasal e a
laringe.
Laringe
É uma estrutura triangular formada por
músculos, cartilagem e ligamentos, revestida por mucosa.
A maior estrutura cartilaginosa da laringe
e a cartilagem tireóide que e uma cartilagem hialina resistente.
Tireóide significa escudo.
A epiglote é uma cartilagem elástica na
parte superior da laringe.
A glote é o espaço entre as cordas vocais.
As pregas vocais falsas (pregas
vestibulares) não produzem som, porem suas fibras musculares ajudam no
fechamento da via aérea durante a deglutição.
As pregas vocais verdadeiras vibram quando
o ar passa na expiração produzindo som elas ficam mais espessas na puberdade
por influencia da testosterona.
Pulmões
Lei de Boyle
Os musc. da respiração se contraem por
estimulo dos nervos motores frênicos e intercostais e a expiração ocorre quando
estes musc se relaxam. A expiração forcada ocorre por contração dos musc.
Intercostais internos e abdominais
A capacidade pulmonar total é de 5,8
litros.
A troca de gases ocorre entre os alvéolos e
os capilares pulmonares. O O2 se difunde do alvéolo com PO2 de 104 mmHg para o
sangue dos capilares que tem 40 mmHg, da mesma forma a PCO2 do sangue de 45 mmHg maior que o 40 mmHg
do alvéolo faz com haja difusão deste no sentido contrario do O2. O O2 se
difunde do capilar para a molécula de Hemoglobina onde se prende ao ferro
(oxiemoglobina).
Os quimioreceptores periféricos são
sensíveis a concentração de O2 e do hidrogênio e estimulam a respiração.
A respiração pode ser voluntariamente
controlada ate certo ponto, mecanismos químicos e nervosos controlam a
respiração, na ponte e no bulbo, sendo que neste está o padrão respiratório
básico.
Alem disto existem quimioreceptores
periféricos e centrais que são sensíveis ao dióxido de carbono, assim sendo a
PCO2 é principal regulador da respiração.
Por volta dos 70 anos a capacidade
respiratória decresce cerca de 30%, pela perda de alvéolos devido a perda da
atividade ciliar da mucosa respiratória os fagócitos tornam-se menos efetivos
facilitando infecção respiratória.
Mama
A drenagem linfática da mama e mmss vão
para nódulos peitorais, subescapulares, e axilares centrais e laterais, que
drenam no sistema venoso na região da subclávia, enquanto que a região central
da mama drena para os nódulos retroesternais que acompanha a veia torácica
interna. Nos casos de câncer pode haver bloqueio da drenagem linfática que pode
se fazer no sentido inverso para a outra mama, ou inferiormente pela parede
abdominal para a região inguinal.
Mediastino
O mediastino ant esta entre o esterno e o
pericárdio.
Entre o pericárdio posterior e a coluna
esta o mediastino posterior.
Uma linha entre o ângulo esternal e o bordo
posterior de T4 separa o mediastino superior.
O nervo vago dir passa ant a subclávia, da
um ramo recorrente e se divide em ramos esofágicos, cardíacos e plexo pulmonar.
O lado dir pode ser chamado de azul já que
as principais estruturas são a cava e veia ázigos junto com o ducto torácico,
que recebe as veias intercostais e desemboca na vcs por cima do hilo pulmonar.
O nervo vago dir desce lateral a traquéia e
passa entre esta e a ázigos.
O lado esq é o vermelho, pois contem a
aorta, a carótida esq e as art subclávia esq.
O nervo vago esq desce junto a subclávia e
passa lateral a croca da aorta e na altura do lig. Arterioso emite o ramo
laríngeo recorrente na janela aortica pulmonar.
O nervo frênico esq desce lateral ao saco pericárdico anterior ao hilo.
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